sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Produção Textual do Gustavo Liochi

Faz tempo que não apareço por aqui, mas hoje trago um texto produzido pelo meu aluno Gustavo Liochi, 7ªA.

      CONSUMISMO


Atualmente muitas pessoas consomem exageradamente produtos como roupas, sapatos, bolsas, celulares, tablets e computadores de varias marcas, cores, formatos e modelos.Esse consumo pode de certa forma mudar as pessoas,pois o seu verdadeiro eu é ocultado debaixo de tantas roupas e aparelhos telefonicos. Tal acomtecimento pode transforma- las em pessoas amargas e esnobes. Deixando o lado pessoal esquecido.O consumismo também afeta a economia das pessoas,elas não enxergam seu comsumo já que existem tamtas promoções e liquidaçõns que tiram o seu foco.Mas também, quem se importa com isso já que existe a "mágia do cartão de crédito?".

Alem disso as pessoas ocutam o seu estilo proprio, elas se vestem de uma forma porque esá na moda, falam e agem de um jeito só porque é "bacana", isso tramsformão-as já que, elas mudam por conta de coisas bobas.Dpois de um tempo até o proprio se esquece da sua indentidade, muda só para ser amigas de outras pessoas, mas para falar à verdade, doque adianta ter amigos que gostam somente do seu exterior e não do seu interior?
As pessoas mudam comsideravelmente suas atitudes, em vez de serem humildes e gentis, elas se tornam rudes e amargas só para terem falsos amigos que não os levam a lugar augum.
Diante do que foi exposto à solução para que o comsumismo seja moderado é importamte sempre penssar na economia, se a pessoa tiver duvidas nessa parte ela pode consutar a WEB, livros ou até um economista.Já para cuidar do lado pisicologico é ainda mais facil, basta ser você mesmo e não ser quem queriam que fosse, seguindo isso as pessoas podem se organizar mais.Sempre lembramdo de separar o querem e o que prescisam.


segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Eu, Etiqueta

Não tinha outro melhor título para este post já que falarei sobre o consumismo.
Estou trabalhando com a 7ª série esta questão e para que eles pudessem entender um pouco mais sobre o tema passei um vídeo com o poema de Carlos Drummond de Andrade  intitulado "Eu, Etiqueta", que vale a pena assistir e refletir. 
Nem nos damos, mas estamos aprisionados, pelas inúmeras marcas de roupas, pelas infinitas possibilidades que o mercado nos traz e que nos querem como um de seus. Nos querem? Não, não, querem o nosso corpo para estamparem suas marcas, reproduzir estilos que não tem nada a ver com o nosso estilo, com as nossas necessidades, querem que ostentemos produtos que na verdade não nos faria falta se simplesmente não o tivessemos.
Tantas, marcas, sabores e cores e para que? Para estar na moda? Que moda é essa que não respeita nossos desejos, nossas necessidades.
A minha necessidade é me sentir bem, feliz com meu corpo, com as minhas condições sociais e econômicas. E receio que um "sapato scarpin" não supra tais necessidades.

Muita gente nãose dá conta de nada disso mas vale a pena refletir: O que te marca?

segunda-feira, 18 de julho de 2011

10 anos de Harry Potter

Falem o que quiser: Sou fã do Harry Potter!
Meu Deus, ainda lembro a primeira vez que ouvi falar desse bruxinho! Eu tinha uns 11 anos e estava na biblioteca (muitíssimo apertada por sinal) da escola em que estudava. Estava lá para escolher um livro (obviamente!), mas não sabia o que levar. A professora Meire (minha inspiração!)  me estendeu a mão com o livro Harry Potter e a Câmara Secreta e perguntou:
- Jéssica por que não leva esse? Está todo mundo adorando!
Eu aceitei a dica e assim que comecei a ler me apaixonei! Pelo personagem, pela história! Tudo bem que a minha adorada professora Meire poderia ter me dito que aquele era o segundo livro e não o primeiro!! Mas foi assim, de trás pra frente que me encantei.
Descobri que não era apenas um bruxinho que tinha um cara mal atrás dele, era mitologia, ciência, língua portuguesa, era um mundo completamente impossível...possível!!!
Terminei de ler todos os livro há  pouco mais de um ano, pois não tinha dinheiro para comprar os livros e não conhecia absolutamete ninguém que tivessem os livros para me emprestar.
Me senti uma adolescente!
Mas foi muito bom!!

Assisti a todos os filmes também, e mesmo sendo fã assumida confesso que muitos deles deixaram a desejar. Este é o problema das adaptações cinematográficas.
Me tornei uma pessoa mais crítca depois de pesquisar sobre as adaptações cinematográficas. Há muitas falhas de continuação, a atuação dos atores e suas caracterizações deixam a desejar, a mudança de diretores também influência no resultado final. Enfim, poderia fazer uma lista detalhada dos deslizes das adaptações, mas ainda prefiro simplesmente gostar dos filmes.

No entanto, depois de 10 anos acompanhado a saga de Harry Potter eu me despedirei dele neste final de semana, quando assistirei ao seu último filme - Harry Potter e as Relíquias da Morte Parte II.
Por que não fui nos primeiros dias de estréia? Cinemas muito lotados e espaços totalmente ocupados absolutamente não são meus favoritos.

Para quem compartilha da mesma adoração pelas personagens de J.K. Rowling, ou para quem simplesmente quer saber um pouquinho sobre o final da saga escolhi este vídeo de Isabela Boscov que traduz um pouco do meu sentimento e opinião sobre a série de filmes mais vista e adorada dos útimos 10 anos.


terça-feira, 21 de junho de 2011

Confissões de uma (garota????) vivendo no século XXI

Não nego: sou mão de vaca. Mas não, nem sempre fui assim, para falar a verdade eu até que era bem generosa com o meu dinheiro, deixava ele circular livremente nos bolsos dos donos de perfumarias, lojas de bijuterias, bancas de jornais, lojas de roupas e sapatos. Mas, depois de tantas frustrações com produtos de beleza que não tiram efetivamente as espinhas, com brincos que só inflamam a minha orelha, revistas que não tenho paciência de ler até o final, roupas e sapatos que não uso porque ficaram grandes ou pequenos demais, resolvi dar uma trégua para o meu dinheiro e deixá-lo sossegando  na conta corrente.
Mas por que eu estou dizendo tudo isso? Calma que já vou explicar....

Em uma das minhas empreitada alucinadas por comprar objetos fui tentada a comprar um celular. Ele sairia à vista por R$ 500,00, mas eu como mera mortal de 18 anos (na época) e começando a trabalhar parcelei em 12  meses. Com todos os juros acrescidos nas parcelas o valor total do celular seria de R$ 800,00. No começo (antes de começar a pagar e com o aparelho já em mãos) pensei: "ah não tem problemas". Mas na verdade os meus problemas estavam só começando. Em menos de seis meses o celular apresentou defeitos e como estava coberto pela garantia foi feito o reparo que levou cerca de 2 meses.
Ao complentar 13 meses que estava com o celular ele voltou a apresentar defeitos piores até do que da primeira vez e como já não havia a possibilidade de ser consertado através da garantia fiquei com ele  até enquanto ele funcionou (mais um mês). Decepcionada com a perda do celular e a essa altura mais pela perda precoce dos R$ 800,00 do que do aparelho propriamente dito passei a usar  celulares que foram descartados aqui em casa. Aqueles antigos que saíram de moda. E prometi a mim mesma que nunca mais compraria um celular que custasse mais que R$ 200,00 (não que não considere R$ 200,00 muito dinheiro, mas em vista dos R$ 800,00). Enfim, passei mais ou menos três anos lutando contra as tentações da tecnologia que a cada dia se mostravam mais sofisticadas. Até que esse ano me rendi: comprei um celular da LG (esse ai da foto). Dual chip, teclado QWERTY, mp3, câmera, rádío, bluetooth, acesso às redes socias...Minha nossa, não resisti mesmo... por R$ 400,00 eu trouxe essa beleza para casa em Março e agora, desde Maio estou sem ele. Motivo: Defeito.
Já mandei pra assistência técnica que acho que pensou que eu estivesse fazendo alguma pegadinha e simplesmente não realizou o serviço necessário até agora. Estou há um mês sem meu teclado QWERT, sem meus dois chips (que aliás tem bônus)....perambulando,marginalizada e alheia a todo o tipo de comunicação remota.
Ficar sem celular é quase que se anular, se excluir. Pode precer bobagem, mas pensem comigo:
- Quando você vai ver as horas, onde é que você vê? (Eu vejo no celular!)
- Quando você ouve música no ônibus, ou até mesmo no carro, você ouve aonde? (De novo: celuar!)
- Quando você está em apuros e precisa ligar para alguém, você liga do....? (ai saco...do celular né?)
- Foto? (CELULAR!)
-Vídeo? (CELULAAAR!)
- Despertador? (CELULAAAAR!!!)
- Mensagem de texto? (CELULAR!!! CELULAR!!!!)

Está vendo?!

Essas semanas sem meu aparelho me fizeram refletir na minha trajetória com este aparelho. Há 8 anos atrás o mais perto que fiquei  de um celular foi na mão dos meus pais que pagaram muito caro por um aparelho que tinha como operadora a BCP! (Os mais novos nem devem saber  o que era a BCP. Mas só pra resumir ela é hoje conhecida como CLARO ) E nem me deixavam usá-lo. Ele deveria pesar três vezes mais do que pesa hoje um aparelho moderno.
Ganhei celulares que não fazem nem metade do que fazem os aparelhos atuais e me sentia contente por isso, afinal era a tecnologia disponível na época e eu não tinha portanto, o que reclamar. Mas agora, depois desses anos, como posso viver sem mandar msgs o dia inteiro para qualquer operadora por apenas R$ 0,50 por dia? Quem vai me acordar? Como vou ouvir minha música favorita? Ou tirar uma foto mandando beijinho? (Não que eu faça isso!!!! Mas....e se quisesse?)
É por essas e outras que não sei até que ponto a tecnologia nos auxilia, nos liberta..... (se é que isso mesmo que elas deveriam fazer)


sexta-feira, 6 de maio de 2011

Uma vida em imagem



Foto: Jéssica Ellen Barbosa - 2011


Quinta-feira, 14:48. Enquanto nas grandes metrópoles, pessoas se apertam em edifícios e o ar condicionado equilibra a temperatura para que as mãos ágeis possam escrever e-mails, atender a inúmeras ligações, enquanto máquinas trabalham a todo vapor nas indústrias químicas e automotivas, sempre supervisionadas pelo operário ainda há mãos que percorrem um caminho cansativo, árduo. Uma mão que nunca conheceu o teclado de um computador, que está a sombra de qualquer tecnologia. afinal, para que seu trabalho seja realizado ele não precisa de máquinas inteligentes mas de esforço, de braços e pernas firmes para que consiga suportar sua rotina.

Cal, brocha e latão, são essas as suas ferramentas, são essas as suas tecnologias. Um trabalhador rural que traça sua vida através da única máquina dispónível: seu corpo.

A tecnologia pode ser usada por todos - por todos que podem pagar por ela, por todos que tem oportunidades.
 O crescimento tecnológico parece não ter previsto as desigualdades sociais, e enquanto o mundo se transforma através das mídias, existe um mundo paralelo onde não há máquinas ou aparelhos. Neste mundo o que governa é o ser, o ser humano e toda a sua capacidade de mão(nusear). 




sexta-feira, 22 de abril de 2011

AS NOVAS TECNOLOGIAS NO AMBIENTE ACADÊMICO: FERRAMENTAS ELETRÔNICAS E ESPAÇOS VIRTUAIS DE ENSINO

                                                                                                                                                               Jéssica Ellen Barbosa

A tecnologia está cada vez mais presente nos segmentos da sociedade: saúde, lazer e transporte, por exemplo, ganharam novos equipamentos para que as pessoas possam utilizá-los de maneira mais ágil, confortável e diversificada.  A educação também não fica de fora quando o assunto é tecnologia. Não são raros os cursos oferecidos em EAD (educação à distancia) e as novas ferramentas disponíveis para o acesso a livros virtuais (e-books), artigos científicos, armazenamento de documentos e divulgação. E no ensino superior a utilização dessas novas ferramentas e a introdução de ambientes virtuais para administração de aulas tomou proporções muito maiores nos últimos anos. É cada vez maior a oferta de cursos superiores (graduação e pós-graduação) na modalidade à distância, e os recursos oferecidos pela computação que estão cada vez mais sendo utilizados em sala de aula: lousas interativas, blogs, sites científicos são usados e acessados frequentemente. Mas até que ponto a tecnologia avançada que se tem à disposição favorece o ensino, e como os docentes se encaixam em um mundo em que seus limites não são mais as fronteiras de um país, e sim o cabo da internet?
Comecemos pela EAD, que segundo o glossário institucional da UFMG significa "processo de desenvolvimento pessoal e profissional no qual professores e estudantes podem interagir, virtual e presencialmente, por meio da utilização didática das tecnologias da informação e da comunicação, bem como de sistemas apropiados de gestão e avaliação, em larga escala, mantendo a eficácia do ensino e da aprendizagem".
A educação á distância é uma modalidade que favorece a autonomia do aluno, mas que em certa medida dificulta o seu aprendizado e o trabalho do professor justamente por ter como "barreira" a tela do computador . Ou seja, o pouco contato que ambos têm, prejudica o ensino se o professor não dominar os conhecimentos necessários para ser um tutor. Assim, para que tal modalidade tenha qualidade exige-se que o docente tenha competência e habilidade para manusear as ferramentas que suportam tal ensino, o que muitas vezes não é tarefa fácil, já que muitos professores que lecionam atualmente nas IES's vêm de um período em que não havia tantas tecnologias disponíveis e, portanto estas são alheias ao seu processo de aprendizado e trabalho. Se faz necessário que estes se adéquem através de cursos de aperfeiçoamento,  o que em muitos casos se torna inviável, dada a excessiva carga horária e outros compromissos que o docente tem.
Outras preocupações podem ser elencadas como: as novas exigências, que surgem com o crescimento da tecnologia, o empobrecimento da mediaçõ pedagógica, já que o contato entre alunos e professor é menor - feito através de tutoria -  e a precarização do trabalho devido às condições que a modalidade oferece.
Além da inserção de uma nova e crescente modalidade de ensino, há também novas ferramentas que servem de instrumento para que os alunos e professores possam buscar, compartilhar e divulgar o conhecimento. Podemos citar aqui o Google Docs, os blogs e fotologs, e as enciclopédias virtuais (Wikipédia, por exemplo).
No entanto, é necessário que tanto aluno quanto docente entendam que tais ferramentas servem como auxílio para a sua autonomia de aprendizado e trabalho através da busca individual e também da interatividade. O Google Docs, por exemplo, que é um editor de textos, planilhas e apresentações, permite ao seu usuário acessar suas informações de qualquer parte do mundo, e também que outras pessoas participem da sua edição.
No entanto, não basta apenas inserir novas tecnologias em sala de aula e acreditar que assim a aula será diferenciada ou que haverá aprendizado efetivo, pois se os alunos e docentes não souberem lidar com tais ferramentas e dar a elas o enfoque necessário, estas serão inúteis e não contribuirão para o aprendizado.
Diante de tal perspectiva, fica claro que os avanços tecnológicos são, sim, necessários e muito importantes em diversas áreas, principlmente na educação, mas assim como ela pode, e é uma aliada, pode transformar-se em um transtorno caso o professor não tenha competência e habilidade para manuseá-la, desta maneira, é importante que este tenha a possibilidae de preparar e aperfeçoar-se para trabalhar, por exemplo, com a modalidade EAD, sem que prejudique o aprendizado de seus alunos, já que estes terão contato com seus professores em grande parte através da tela de um computador.
Saber manusear programas que auxiliam no trabalho do docente também é importante para que ele tenha a sua disposição instrumentos diversificados e não uma "arma"  capaz de derrubar qualquer aula. A questão portanto, não está somente em oferecer feramentas para professores e alunos, e sim educá-los a aprender com elas para que possam utilizá-las em ambientes virtuais e também presenciais de trabalho.

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Para aprender um pouco mais

Pessoal, estava pesquisando na internet e achei muito interessante este vídeo em que o professor Ladislau Dowbor em entrevista para o canal RedeVida aponta a relação entre sociedade (incluindo então a educação), informação e tecnologia. A entrevista foi ao ar em 2004, mas 7 anos depois parece-me ainda muito pertinente. Espero que possam aproveitar!