sexta-feira, 22 de abril de 2011

AS NOVAS TECNOLOGIAS NO AMBIENTE ACADÊMICO: FERRAMENTAS ELETRÔNICAS E ESPAÇOS VIRTUAIS DE ENSINO

                                                                                                                                                               Jéssica Ellen Barbosa

A tecnologia está cada vez mais presente nos segmentos da sociedade: saúde, lazer e transporte, por exemplo, ganharam novos equipamentos para que as pessoas possam utilizá-los de maneira mais ágil, confortável e diversificada.  A educação também não fica de fora quando o assunto é tecnologia. Não são raros os cursos oferecidos em EAD (educação à distancia) e as novas ferramentas disponíveis para o acesso a livros virtuais (e-books), artigos científicos, armazenamento de documentos e divulgação. E no ensino superior a utilização dessas novas ferramentas e a introdução de ambientes virtuais para administração de aulas tomou proporções muito maiores nos últimos anos. É cada vez maior a oferta de cursos superiores (graduação e pós-graduação) na modalidade à distância, e os recursos oferecidos pela computação que estão cada vez mais sendo utilizados em sala de aula: lousas interativas, blogs, sites científicos são usados e acessados frequentemente. Mas até que ponto a tecnologia avançada que se tem à disposição favorece o ensino, e como os docentes se encaixam em um mundo em que seus limites não são mais as fronteiras de um país, e sim o cabo da internet?
Comecemos pela EAD, que segundo o glossário institucional da UFMG significa "processo de desenvolvimento pessoal e profissional no qual professores e estudantes podem interagir, virtual e presencialmente, por meio da utilização didática das tecnologias da informação e da comunicação, bem como de sistemas apropiados de gestão e avaliação, em larga escala, mantendo a eficácia do ensino e da aprendizagem".
A educação á distância é uma modalidade que favorece a autonomia do aluno, mas que em certa medida dificulta o seu aprendizado e o trabalho do professor justamente por ter como "barreira" a tela do computador . Ou seja, o pouco contato que ambos têm, prejudica o ensino se o professor não dominar os conhecimentos necessários para ser um tutor. Assim, para que tal modalidade tenha qualidade exige-se que o docente tenha competência e habilidade para manusear as ferramentas que suportam tal ensino, o que muitas vezes não é tarefa fácil, já que muitos professores que lecionam atualmente nas IES's vêm de um período em que não havia tantas tecnologias disponíveis e, portanto estas são alheias ao seu processo de aprendizado e trabalho. Se faz necessário que estes se adéquem através de cursos de aperfeiçoamento,  o que em muitos casos se torna inviável, dada a excessiva carga horária e outros compromissos que o docente tem.
Outras preocupações podem ser elencadas como: as novas exigências, que surgem com o crescimento da tecnologia, o empobrecimento da mediaçõ pedagógica, já que o contato entre alunos e professor é menor - feito através de tutoria -  e a precarização do trabalho devido às condições que a modalidade oferece.
Além da inserção de uma nova e crescente modalidade de ensino, há também novas ferramentas que servem de instrumento para que os alunos e professores possam buscar, compartilhar e divulgar o conhecimento. Podemos citar aqui o Google Docs, os blogs e fotologs, e as enciclopédias virtuais (Wikipédia, por exemplo).
No entanto, é necessário que tanto aluno quanto docente entendam que tais ferramentas servem como auxílio para a sua autonomia de aprendizado e trabalho através da busca individual e também da interatividade. O Google Docs, por exemplo, que é um editor de textos, planilhas e apresentações, permite ao seu usuário acessar suas informações de qualquer parte do mundo, e também que outras pessoas participem da sua edição.
No entanto, não basta apenas inserir novas tecnologias em sala de aula e acreditar que assim a aula será diferenciada ou que haverá aprendizado efetivo, pois se os alunos e docentes não souberem lidar com tais ferramentas e dar a elas o enfoque necessário, estas serão inúteis e não contribuirão para o aprendizado.
Diante de tal perspectiva, fica claro que os avanços tecnológicos são, sim, necessários e muito importantes em diversas áreas, principlmente na educação, mas assim como ela pode, e é uma aliada, pode transformar-se em um transtorno caso o professor não tenha competência e habilidade para manuseá-la, desta maneira, é importante que este tenha a possibilidae de preparar e aperfeçoar-se para trabalhar, por exemplo, com a modalidade EAD, sem que prejudique o aprendizado de seus alunos, já que estes terão contato com seus professores em grande parte através da tela de um computador.
Saber manusear programas que auxiliam no trabalho do docente também é importante para que ele tenha a sua disposição instrumentos diversificados e não uma "arma"  capaz de derrubar qualquer aula. A questão portanto, não está somente em oferecer feramentas para professores e alunos, e sim educá-los a aprender com elas para que possam utilizá-las em ambientes virtuais e também presenciais de trabalho.

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Para aprender um pouco mais

Pessoal, estava pesquisando na internet e achei muito interessante este vídeo em que o professor Ladislau Dowbor em entrevista para o canal RedeVida aponta a relação entre sociedade (incluindo então a educação), informação e tecnologia. A entrevista foi ao ar em 2004, mas 7 anos depois parece-me ainda muito pertinente. Espero que possam aproveitar!



quarta-feira, 13 de abril de 2011

Construindo uma manchete


Depois de assitir ao vídeo imagine a seguinte situação: você é um jornalista e trabalha para uma emissora de grande porte. Você recebe a reportagem acima para fazer parte do jornal virtual de tal emissora, e ela merece destaque. Então para que o público se interesse pela matéria e queira assisti-la é necessário uma boa MANCHETE.
Pois é, e você é responsável por fazê-la!!!


Use toda a sua criatividade e mãos à obra!

As tecnologias e o papel do educomunicador

Saber como lidar com as tecnologias não tem sido tarefa fácil principalmente no âmbito escolar, já que estas devem ser muito mais do que meras ferramentas -  elas devem efetivamente auxiliar aluno e professor na promoção do conhecimento.
Para isso é necessário que primeiramente seja verificada as necessidades dos alunos, já que é para eles e por eles que as ferramentas tecnológicas serão utilizadas. No entanto não é isso que se vê em grande parte das escolas, ao contrário, os laboratórios de informática estão desativados, acumulando pó, e não se percebe interesse algum de disponibilizá-los para a comunidade escolar. Os televisores, rádios  e aparelhos de dvds são instrumentos pouco vistos em sala, dada a burocracia para utilizá-los. Não se respeita nem a necessidade, nem o direito do aluno de utilizar o que está lá, disponível para o seu uso. Estamos falando é claro de escolas de ensino fundamental e médio, mas se estendermos esta questão para as IES's a situação não é diferente e ainda podemos acrescentar que em muitas delas faltam equipamentos suficientes.
Diante desta realidade e em meio a tantas tecnologias disponíveis a que muitos alunos tem acesso fora das salas de aula, como cinemas em 3D, programas da internet que permitem visualizar o mundo inteiro em images reais, fica díficil imaginar que somente o quadro negro, o giz e o professor sejam capazes de dar conta de conteúdos e das necessidades dos discentes. Não por ser o professor incompentene, mas porque a dinâmica da sociedade mudou.
É por uma aula mais dinâmica, pelo uso consistente das ferramentas, da virtualização do aluno e da construção cooperativa (e porque não dizer criativa) que José Manuel Moran se preocupa, pois ele entende que as ferramentas tecnológicas são uma realidade e que devem ser exploradas e reinventadas na sala de aula.
E por ser a tecnologia uma  realidade, é que se torna ainda mais importante a sua utilização, já que, se a escola é  parte integrante da sociedade e cabe a ela preparar os jovens para a vida social e profissional esta não pode simplesmente "fechar os olhos" para o uso das mídias.
Assim como os alunos necessitam serem alfabetizados, necessiam também serem informatizados, pois todos os setores profissionais estão midiatizados e não oferecer a eles a competência de utilizar e analisar mídias e tecnologias siginifica construir muros tão altos quanto a falta da capacidade de ler e escrever.
Pensando nisto é que se deve capacitar professores para que cada vez mais hajam educomunicadores, assim como Maria Cristina Castilho Costa, observa. Ou seja, é necessário haver profisionais capazes de pensar em novas prticas pedagógicas em que haja comunicação, interatividade e colaboratividade, que contribuam para  o desenvolvimento educacional, mas também social e que através deste percurso possa capacitar os alunos e quem sabe também transformá-los em educomunicadores.

Educar é mais do que ensinar é ensinar a viver, e se hoje a tecnologia nos oferece subsídios para isso e se para viver precisamos aprender a utilizá-la é importante abrir a mente e quebrar tabus.

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Sem querer ser tão tecnofóbico assim...



Tecnofóbicos: Aquele que repudia a tecnologia e acredita que esta deturpa a sociedade. Ao ler o texto de Victor Saez lembrei-me da música Xanéu nº 5, composta por Fernando Anitelli e Zeca Baleiro. Ela faz uma reflexão sobre a influência da televisão. Não pretendo ser tecnofóbica e nem acredito que esta tenha sido a intenção dos compositores. Na verdade creio que a intenção é nos fazer refletir sobre o que fazemos com as tecnologias que estão a nossa disposição e o que deixamos elas fazerem conosco.

Tecnologia X Educação ou Tecnologia e Educação?


Cada vez mais surgem recursos tecnológicos disponíveis na sociedade, são ferramentas que podem auxiliar na educação. A internet é a ferramenta mais conhecida atualmente mas é apenas uma de inúmeras possibilidades.
No entanto, utilizar a tecnologia a favor da educação tem sindo o grande desafio, pois, para que haja um bom aproveitamento de tais ferramentas é necessário haver ambientes favoráveis, inserção de um contexto e um bom prepraro do docente. A tecnologia por si só não transforma, ela apenas é mais um elemento no processo de ensino, que quando mal planejada não é eficaz.
É por uma tecnologia consiente no seu papel da educação que Moran propõe a melhoria dos equipamentos disponíveis, bem como das salas e dos laboratórios e a integragração do aprendizado à realiadade,  afinal, um ensino que não se contextualiza com a sociedade não cumpre seu papel.
Pensando então que a tecnologia participa da sociedade ao atuar efetivamente em muitos campos socias (inclusive no educacional) deve-se parar de olhar para tal ferramenta com tanta ingenuidade, assim como demostra Saez ao discutir quatro pontos que atrapalham a conceituação da tecnologia e sua funcionalidade. São eles a tecnofobia, a tecnofilia, a descontextualização e a intrumentalização.
Deste modo o professor deve pensar em como integrar a tecnologia ao seu trabalho docente de maneira efetiva e cabe não só a ele mas como toda a sociedade entender que a tecnologia está intrinsecamente ligada a ela, pois em praticamente todas as atividades humanas ela está presente.
A tecnologia é a realidade dos tempos modernos, não há como negar o seu papel na sociedade.

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Nem sempre as respostas são mais importantes que as perguntas



Muitas vezes nos preocupamos em quais serão as respostas de nossos questionamentos. Se serão suficientes para nos convencer, nos informar. No entanto o que muitos não se dão conta é de que por vezes o que se pergunta é muito mais importante do que a resposta a ser dada. Isto porque as respostas não são imutáveis, e a cada nova perspectiva o mesmo questionamento pode ter inúmeras respostas, principalmente quando se trata de educação e tecnologia, dois campos que transformam-se a cada dia.

Nesta perspectiva o blog "A questão do XIS" buscará trazer assuntos pertinentes a esses dois campos e mais do que somente buscar respostas para as suas possíveis problemáticas, pretende discutir, analisar e criticar.

sábado, 2 de abril de 2011

Abrindo o baú

Hoje tive que remexer no meu baú virtual para resgatar o blog que tenho há anos e simplesmente não o usava. A partir de hoje darei uma nova cara a ele assim como dei outro nome! Vou torná-lo produtivo!!